domingo, 6 de março de 2016

Um presente para Tomar

Opinião
António Alexandre, batiza a sua crónica inaugural no blogue TomarOpinão (ou será ThomarOpinião?...) "TOMAR PASSADO E FUTURO".
Parece ter-se esquecido deliberadamente do PRESENTE!
Bem, como homem relativamente livre que é, aliás tem dias próprios para isso, pode ser que dedique ao assunto a sua próxima crónica.
Eu diria mesmo, é imperioso que o faça, sob pena de passar de "treinador de bancada" a "árbitro"… e pior do que isso, a um daqueles árbitros que beneficia a equipa da casa…
António Alexandre conhece, como ninguém, os "jogadores" que estão em campo e por isso tem uma visão privilegiada da realidade local que não pode deixar de nos apresentar.
Na sua crónica pisa e repisa a palavra “união”. Citando, é a “desunião como em poucos outros locais”, “porque existem mais motivos a separar as pessoas, que a unir”, “a Tomar falta a união por causas”, “a união por Tomar e pelas pessoas”. Enfim, atribui o bloqueio do progresso à desunião que diz campear na nossa terra…
E até é capaz de ter razão. Só que o curioso é que ele próprio dá o mote quando diz coisas como “este conjunto de pessoas, umas cá nascidas, mas uma grande maioria de outros locais a norte e a sul, que manifestamente pouco ou mesmo nada, têm feito no seu conjunto por Tomar,…” exibindo, sem sequer se aperceber, o discurso preconceituoso de “os de Tomar e os de fora…”
Mas voltando à deliberada omissão do presente. Ela é grosseiramente patente quando diz “a Tomar faltou lideres, que para isso dessem o seu melhor”, novamente numa referência à questão da “união”. É verdade que a construção gramatical desta frase está incorreta. Vamos acreditar que se trata duma falha e não da expressa vontade de conjugar verbos em tempos distintos… omitindo, desse modo, a responsabilidade da atual autarca na falta de congregação dos tomarenses (os de cá e os de fora…) para a união de vontades.
Temos que esperar que António Alexandre aqueça os motores, carregue no botão “sou livre” e diga de sua justiça apresentando-nos a sua visão do presente para depois discutirmos o futuro.
Se António Alexandre aceitar este repto, isso sim, será um presente para Tomar!
                                                                  José da Silva

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