Opinião
A questão do Flecheiro é para todos os tomarenses um ponto de honra.
Por este motivo, o assunto esteve, está e estará sempre em cima da mesa até à sua completa resolução!
O PS de Tomar, ciente da importância do assunto tratou de lhe dar papel cimeiro na sua campanha autárquica de 2013. E, pelos vistos, a coisa resultou.
Assim sendo, não resta a menor dúvida que o compromisso eleitoral assumido por quem governa o município consistia na garantia do realojamento das famílias que ali habitam com grande precaridade seguido da requalificação do espaço. Poder-se-á considerar que ainda é cedo para cobrar essa promessa, apesar de decorridos os tais prometidos 100 dias sem que nada de palpável se visse. A autarca, na sua última entrevista ao jornal Cidade de Tomar, aproveitou para ir referindo que as promessas são para ser conferidas no final dos 4 anos de mandato.
Entretanto, surge na comunicação social o artigo de Luís Ferreira sobre o previsível desenlace da candidatura do município de Tomar aos Fundos Comunitários. Aqui, ficamos a saber que não há verbas para resolver este problema. A propósito deste artigo escrevi a crónica intitulada "A montanha pariu um rato" em que bem dizia que a presidente Anabela Freitas não se poderá esconder atrás da insuficiência de fundos para não cumprir o que prometeu.
Outro aspeto crucial, sujeito a crítica máxima, é aquele que se prende com a elaboração dum documento estratégico para o concelho, completamente à revelia do seu executivo e de todos os tomarenses. Como é possível, nos tempos que correm, a autarca Anabela Freitas cometer um erro destes? Quis fazê-lo sozinha e assim responderá pelo mesmo de igual modo. O designado PEDU - Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano é um documento seu, subtraído à participação dos seus concidadãos. Lamentável.
Acrescente-se agora a estranheza resultante da circunstância deste assunto vir a público através do deputado municipal, ex-chefe de gabinete e companheiro da presidente.
Só mesmo num concelho em que os relógios giram ao contrário isto seria possível.
E o silêncio sepulcral sobre isto tudo? O que dizer desta circunstância fabulosa?
Promete-se o que parece que não se vai cumprir. Faz-se planeamento estratégico às escondidas. Quem comunica não tem investidura para tal. Surpreendente...
A presidente remete-se a um prudente silêncio. Os vereadores não sabem de nada, salvo um comentário da presidente numa reunião de câmara.
E o que dizer das soluções para o problema entretanto avançadas pelo que parece ser o único detentor de toda a informação?
O que propõe são cogitações suas? São soluções do PS? São soluções da atual gestão autárquica?
É que estranho seria ver um blogue tornar-se no órgão de comunicação da autarquia... com a presidente da câmara a reboque do mesmo...
Este assunto é demasiado sério para estar a ser tratado desta maneira.
O decoro abandonou definitivamente a nossa terra.
Se é certo que antes dizíamos que "a montanha pariu um rato" agora é lícito interrogarmo-nos se é possível "um rato parir uma montanha".
José da Silva
Tem razão o nosso funcionário público reformado de serviço noutro blogue quando se refere aos políticos dessa terra maravilhosa e que nos deixa tanta saudade. Mas será possível que a oposição não diga nada sobre est,a mentira do PS e da CDU? Vai este mandato acabar sem estar o problema resolvido? Esta gente, sem ideias e sem capacidade de trabalho - ela tratou de meter o amante na câmara o outro veio corrido de abrantes e o pequenito da guardam país deixou aquilo falido - é arrogante por falta de ideias e de liderança de equipas. Tomar, a nossa Tomar, merece muito mais.
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