quarta-feira, 2 de março de 2016

O fiel da balança

Opinião

Pedro Marques era um 'jovem' promissor quando em 1990 ingressou no município de Tomar como seu presidente.
A sua capacidade de trabalho, a sua sagacidade deixava antever uma carreira promissora. Tal assim não aconteceu por várias razões entre as quais pontuaram o deslumbramento do 'jovem' face ao poder, as más companhias e a inexperiência política.
Tivesse tido alguma sageza em troca de tanta sagacidade e teria sido diferente.
Acabou por sair da autarquia em 1998, voltando a esta como vereador independente de 2005 até aos nossos dias.
Passaram-se 18 anos desde que Pedro Marques deixou de ser presidente. Uma vida!
Uma comprida pena ou, se preferirem, uma pena cumprida!
E agora, quem é Pedro Marques?
É um homem totalmente diferente. Maduro, experiente, enriquecido pelas vicissitudes da vida. Um autarca  sexagenário com a vida feita. Esta circunstância "da vida feita" é seguramente sinónimo de disponibilidade para pensar nos outros. A fase egoísta passou. Disponível para se devotar a causas públicas é isso mesmo que tem feito, com grande discrição, ao longo dos últimos anos.
Pelos vistos, nem só pela "nova geração" tem de passar o nosso futuro coletivo...
Há que ter em conta a experiência, sabedoria e a disponibilidade dos vários políticos maduros.
Pedro Marques é um desses políticos. E não se diga agora que estou a "queimar candidatos"...
Este singelo texto tem dois objetivos. O primeiro é demonstrar que não há fixação na "nova geração". O segundo é exortar Pedro Marques para que prossiga a sua  tranquila cruzada pelo progresso da nossa terra. Independente, livre de compromissos político-partidários. Cidadão de corpo inteiro. Quem virulentamente o ataca, sabe bem porque o faz... fá-lo por medo!
Sim, na nossa vida autárquica tão desequilibrada, é bom que haja quem seja:
O fiel da balança!
                                                         José da Silva

3 comentários:

  1. OUTRO

    A gente conhece-o. Até nem é mau rapaz. Andei com ele na Escola.
    Mas a pergunta que se pode fazer a esta gente é muito simples:
    O que é que pensa?
    Faça um diagnóstico credível da realidade concelhia e caso encontre falhas, diga também, e também com credibilidade, como é que se proporia colmatá-las ou resolvê-las.
    O que sabemos dele é que chegou lá encavalitado no PS, onde manobrava o Alexandre, onde estagiava o Luis Ferreira. O PS também foi encavalitado nele.
    Zangaram-se, porque o PS achou que também queria, mas só para eles. Não tem resultado. E agora é o que se vê.
    O Pedro, por sua vez, achando que atingida a condição de personalidade local, o resto estaria no papo, faz um grupelho local e… também não deu. Para isso arregimentaram tudo o que puderam. Foram buscar a Graça Costa que já estava impaciente por no PSD nunca mais a considerarem para aquela coisa das cotas para mulheres. Também não deu, não tiveram votos que chegasse para isso. A rapariga amuou e está a fazer versos no Centro de Formação. Pelas freguesias o panorama dele também é deprimente. Um cabeça de lista, dizem, activo dirigente associativo, acabou julgado, condenado e detido.
    Sabemos que o PS, cultural e ideologicamente não é nada. Ou então pode ser e eu é que, na minha limitação, não estou a ver. Mas se alguém me explicar, talvez eu vislumbre o laço de coerência entre um Sócrates, um Almeida Santos, a Anabela e o Luis Ferreira. (É certo que agora temos o Ugo Costa, ainda que eu pensasse que aquela coisa da alheira tenha sido uma qualquer praxe que façam lá no parlamento aos recém-chegados) É certo que o PS tem agora a bater-lhe à porta esse tal Ivo. E é bom que se decidam enquanto ele ainda é excedentário.
    Ó Pedro! A sério: eu até votava em ti. Ou nas pessoas que entendesses. Mas era preciso que:
    - nos explicasses o porquê e o para quê disso
    - nos convencesses que tudo o quer que possas dizer não cairia por terra caso tivesses o acesso garantido por uma das corporações que vão gerindo a nossa decadência e subvesenvoldimento.
    O que o Sr José Silva chama políticos maduros é o que se vê na fotografia: gente que enquanto ocupou os cargos se assegurou que o nome deles ia aparecendo nas ruas. E nas obras de restauro das escolas primárias que entretanto vão fechando. (Só aqui está todo um programa de análise da eficácias das políticas destes senhores que deixam obra feita e… encerrada)
    (Seria interessante que alguma comunicação social fizesse um ranking dos politicozinhos locais que mais vezes têm o nome aí pelas placas)

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  2. esta malta escreve e sem dar erros, note-se mas depois são incapazes de dar a cara, seria bom que a gente soubesse quem é o filósofo que está por detrás da escrita ... isso é que era obra.
    António Dias

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  3. Ó António Dias:
    Se tu percebeste, se não tem erros, se a mensagem até não está má, que te importa o mensageiro?

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