terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Um projeto para Tomar

Opinião

Tomar tem sido governado há anos demais por gente sem visão.
Quem foi ou é essa gentinha?
Sucessivos homens cinzentos, uns boçais, outros vaidosos, na generalidade cheios de si mesmos e todos com vistas curtas. Esta é que é a verdade! Alguns até poderiam ser aproveitados para outras coisas… mas nunca para presidente da câmara.
E a primeira mulher que lhes sucedeu? De início foi uma esperança. Uma glória. Parecia desembaraçada. Na vida pessoal demonstrava a experiência de quem decide que se não está bem, muda-se. Esse inconformismo o rasgar de novos caminhos não os seguiu na autarquia. Não passa da costumeira visão de desenvolvimento clássica, quadrada, agora protagonizada por alguém de vestes garridas, saia curta e horizontes ainda mais curtos...
(Confesso que em matéria de indumentária presidencial nunca estivemos tão mal... Gostos!).
Um disparate é o que é... Quem é que acredita nessa parafernália de TomarIsto, TomarAquilo?
Ruído para parolos... é o que é!
Tomar precisa é dum rasgo!
É desse rasgo que te venho aqui falar!
Tomar devia tornar-se a cidade LGBT do momento! Em vez das redes de sinagogas, rotas dos conventos ou dos vinhos e outras ideias gastas, estafadas, propaladas há anos, devíamos estar na rota das cidades mais LGBT-friendly da península!
Os boçais homofóbicos e as porcas assanhadas até podem começar a gozar com a ideia que lhes mete medo mas nós precisamos mesmo de virar a página.
A cidade precisa de se encher de gente gira!
Já imagino os hostels a abrir por todo o lado. A restauração a crescer desde as tascas aos restaurantes com estrelas Michelin. A "movida" nos melhores roteiros da night. Por outro lado, novos hotéis de referência e charme, no Pelourinho, no convento de Santa Iria, na Fábrica de Fiação. Festivais de jazz na Levada, concertos de música erudita no convento. Lojas das mais conceituadas marcas na corredoura e não só.
E por aí adiante, hola!
Já imaginaste o sucesso de termos a maior parada LGBT de Portugal a sair da Cerca e a percorrer o trajeto dos tabuleiros?
Na praça? Na praça podíamos ter um monumental "banho de espuma"...
Então que tal? Ainda não está convencido(a) a sair do armário das ideias gastas?
                                                                                                 Roberta Ferreiro

PS: Recebi muitas críticas das minhas amigas por escrever tão mal português naquela coisa que quis diz dizer sobre mim e o rapaz das alheiras. Elas estão é com inveja porque eu tenho ideias enquanto elas só pensam em “poucas vergonhas”… Posso não saber escrever, mas sei pensar. Agora pedi àquela minha prima para corrigir este texto e por isso espero que esteja melhorzinho do que o outro.

4 comentários:

  1. Sem visão!? Pois, até é capaz de ser verdade!!
    E para resolver essa falta de visão, quer cá em Tomar um desfile de LGBT!? Mas este mundo está doido, só pode!!!

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  2. E o Hugo vai á frente do desfile kkkkk

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  3. Hahahaa ate acho uma boa ideia. Um nicho de mercado nao explorado por outras terriolas!

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  4. Está bem escrito sem dúvida, alguém soube misturar um toque de verdade com outro toque de fantasia, diria eu, quase delírio...
    É verdade que Tomar é conhecida por ser uma cidade com muita população lgbt, mas também é um facto que nesta cidade todos se escondem, desejam sair daqui o mais rápido possível, e quando falam, o fazem de forma anónima ou sob identidade falsa, não é verdade!!! Pois dadas estas circunstâncias jamais a ideia apresentada teria viabilidade.
    Até aquilo que propõe se tornar um dia realidade é preciso percorrer um longo caminho, quebrar barreiras e preconceitos, e olhe que esta cidade é das mais tacanhas que há memória. É preciso criar espaços, bares, alojamentos, eventos, que convidem as pessoas a virem à cidade e às que são de cá, a ficarem. O processo de integração e aceitação não é fácil e não pode ser imposto de forma abrupta, mas sim de forma gradual, e quanto a isso ainda nada foi feito.
    Alguém quer dar o primeiro passo?

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