Célia Bonet afirma a chamada “pobreza envergonhada” “tem aparecido muito ultimamente, com a crise que o país tem vindo a atravessar”. E concretiza: “são pessoas que ainda têm rendimentos, mas que viram os mesmos descer drasticamente e outros que perderam os empregos e que muitas vezes quando vêm pedir ajuda já é em casos muito dramáticos, porque têm vergonha e, portanto, vêm só quando já não têm outra possibilidade.”
A presidente da Cáritas refere que há situações de pobreza que já vão na terceira geração. São casos crónicos de famílias em que a Cáritas já apoiou os avós, os pais e agora apoiam os filhos. Para combater este tipo de pobreza a instituição enfrenta mais dificuldades.
Atualmente a Cáritas apoia 200 famílias, cerca de 550 pessoas, só na zona urbana de Tomar. Para tal conta com o apoio de 90 voluntários, “uns mais ativos do que outros”.
Até domingo, dia 28, está a decorrer o peditório anual da Cáritas Portuguesa nas ruas da cidade, nas grandes superfícies e à saída das missas.
Sem comentários:
Enviar um comentário