sábado, 20 de fevereiro de 2016

Diretora do Convento de Cristo recorda passagem de Umberto Eco por Tomar

O escritor italiano Umberto Eco, que morreu esta sexta feira, passou por Tomar em 1984 e ficou impressionado com o Convento de Cristo. Deste monumento há várias referências no seu livro “O Pendulo de Foucault”. “Se eu conseguia imaginar um castelo templário, assim era Tomar”, escreveu o escritor.
A propósito da morte de Umberto Eco, Andreia Galvão, diretora do Convento de Cristo, escreveu hoje no facebook uma mensagem “In memoriam” que transcrevemos:
"Parti de Tomar e de Portugal com a mente em chamas"
Afirmou o filósofo e escritor italiano, Umberto Eco, acerca da sua estadia em Tomar e no Convento de Cristo em 1984, durante as investigações para a obra “O Pendulo de Foucault” (1988).
Referiu ainda, através de um dos seus personagens desse romance, que se comoveu ao entrar na Charola, o templo octogonal que reproduz o do Santo Sepulcro, núcleo de todo o monumento e onde tudo começou.
Eco esteve várias vezes em Portugal e gostava particularmente da Cidade de Tomar, que visitava sempre que podia, chegando mesmo a apelidá-la como o "Umbigo do Mundo" (l'ombelico del mondo), expressão italiana que apelida lugares cuja beleza e central importância se equiparam à da outrora capital do Imperio Romano.
Recordamos assim, aqui, a memória desse grande pensador de renome mundial, a sua homenagem à grandeza, beleza e umbilical importância de Tomar na abertura de novos mundos ao Mundo, como ainda a essa imponente, densa e singular atmosfera que terá vivido no Convento de Cristo, esse imenso complexo monumental outrora sede das ordens militares do Templo e de Cristo que lhe terão deixado “a mente em chamas”.
Umberto Eco morreu sexta feira com 84 anos.

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