Encontra-se em fase de recolha pública de sugestões ou informações o novo “projeto global de conservação e recuperação do Centro Histórico de Tomar”.
A câmara entende que, passados mais de 15 anos do primeiro regulamento para o centro histórico, “é urgente a adaptação e revisão do mesmo face à atual realidade, da qual se encontra claramente desfasado”.
O plano inicial teve como objetivo fundamental “a preservação do riquíssimo património edificado em presença” mas “verifica-se que as condições económicas, sociais, culturais e ambientais que determinaram a elaboração do mesmo e as suas opções estratégicas, se encontram agora, substancialmente alteradas”.
A câmara pretende “promover investimentos e ações, que incentivem a fixação de população jovem nesta área da cidade (centro histórico) e conciliar o novo plano a Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Tomar, recentemente publicada".
Corrigir “erros materiais, no que refere à delimitação das zonas de proteção legalmente estabelecidas e desajustes do plano, quanto ao valor patrimonial e grau de proteção dos imóveis existentes” é outro dos objetivos.
Na fundamentação do novo regulamento para o centro histórico de Tomar aponta-se a necessidade de “introduzir ações de incentivo à instalação de atividades económicas”. Em concreto refere-se a revisão das “utilizações previstas para os edifícios municipais (nomeadamente a pensão/residencial de Santa Iria e o conjunto edificado do Convento/Pego/Igreja de Santa Iria), em parceria com entidades privadas, de forma a potenciar os investimentos necessários à sua viabilidade e sustentabilidade económica”.
O documento pode ser consultado aqui.
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