Opinião
O PSD Tomar veio finalmente a público com um comunicado timorato sobre o desnorte que campeia nas hostes socialistas/comunistas e o mal que isso provoca a esta desditosa terra. É verdade que a coisa parece correr tão mal à gestão de Anabela Freitas que pode ser taticamente mais correto estar calado, aliás como fazem os IPT sabiamente conduzidos pelo experiente Pedro Marques. No entanto, ao PSD caberia liderar a oposição tanto mais que, em princípio, deveria ter a ambição de voltar a dirigir os destinos do concelho, embora nada aponte para isso. Podemos considerar que o apagamento do atual PSD Tomar pode radicar em várias ordens de razões táticas:1. A gestão municipal tem sido tão inoperante que mais vale estar calado pois o PS/CDU tratam de se prejudicar a si próprios;
2. Julgam ainda não ter chegado o tempo de agir, fazer ouvir a voz da alternância, fazer oposição construtiva, apresentar ideias e projetos mobilizadores da vontade dos cidadãos do concelho;
3. Aproximam-se as próximas eleições para a concelhia e no conhecido “jogo de cadeiras” ninguém quer ficar de fora da pole position para as próximas autárquicas e por isso apenas falam entre dentes de tudo e de todos;
4. Etc., etc.,
Isto tudo se quisermos pensar o melhor sobre o PSD Tomar pois se quisermos pensar mal ainda se pode colocar uma outra hipótese: Calaceirice, pura e simples!
Entretanto, o PS Tomar, melhor dizendo, a presidente Anabela Freitas, numa jogada de antecipação, provavelmente motivada pela mesma ordem de razões de puro tacticismo partidário interno, apresentou a sua recandidatura à presidência da câmara municipal de Tomar.
Face a este estado de coisas percebe-se que a tática campeia em todos os campos políticos e até certo ponto até se poderia perceber que assim fosse. Agora o que não se pode admitir é que o funcionamento orgânico destes partidos fechados sobre si mesmos subalternize os superiores interesse do concelho. Quem nas eleições autárquicas de 2013 votou no PSD e viu o mesmo perder a câmara por 281 votos quer que o mesmo faça uma oposição construtiva a quem tão mal tem governado os destinos do concelho e se deixe de jogos de poder ou táticas de pacotilha.
Aliás, o que todo o cidadão de Tomar quer é liderança clara, projetos mobilizadores e gente séria e empenhada à frente dos destinos do concelho.
Do lado do PS já sabemos quem está e quem se perfila para o futuro.
E do lado do PSD?
José da Silva
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