quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Classe jornalística ou, uma questão de classe…

Opinião

À laia de desafio é colocada à “classe jornalística, pelo João Damásio no seu blog Tomar à Letra,” a procura de respostas às questões levantadas pelo ex-chefe de gabinete e ex-técnico de informática do município de Tomar, para além de companheiro/marido de Anabela Freitas, presidente do dito município, sobre as obras no mercado e sobre a atuação do vereador comunista Bruno Graça. Os vitupérios de Luís Ferreira contra a obra do mercado e contra o vereador Bruno, até teriam Graça se não fossem tristes!
Vamos lá a ver o que deve ou deveria ter ser feito “jornalisticamente” falando:
Porque não interpelar o Luís Ferreira, deputado municipal e responsável máximo pela gestão do município nestes últimos 2 anos e 2 meses, sobre a indecência de estar calado todo este tempo sobre o dito mercado e vir agora deitar abaixo o trabalho de Santa Engrácia levado a efeito pelo seu parceiro comunista?
Porque será que jornalisticamente nunca se questionou a gestão socialista-comunista do município pela demora na mais longa obra jamais levada efeito no município de Tomar quando consta que o executivo anterior tinha previsto concluir a mesma até meados de 2014. Sim, meados de 2014! Como explicar uma obra de 1000 dias? Sim, porque politicamente também nenhuma oposição interpela o executivo sobre um arrastamento inconcebível duma obra porque todos os tomarense anseiam.
Terá sido ideia do próprio Luís Ferreira, enquanto estratega da maioria de esquerda, ir adiando a execução da obra para “descolar” a mesma do anterior executivo? Do tipo, já que o anterior executivo tinha a obra em marcha quando perdeu as eleições agora convém deixar “passar tempo” para cavalgar a paternidade da mesma. Isto com o conluio de todos que silenciosamente aguardam por algo que devia estar pronto há muito mais de um ano.
Enfim, podemos mesmo estar em presença da necessidade dum ato de contrição por parte da “classe jornalística” pelo torpor em que se encontra na acomodação às “notícias preparadas” pelos serviços de comunicação do município entre outras.
Este silêncio da “classe jornalística” é bem tema duma profunda reflexão que urge fazer! Já lá diz o ditado: “quem cala, consente!”.
Já agora, sobre a questão da cobertura ser revestida a painéis sandwich, trata-se dum autêntico fait divers. É mesmo caso para dizer que se trata do Luís Ferreira no seu pior. Acaso se lembram do que lá estava antes? Sim, eram chapas de fibrocimento (sim, aquele material maldito que se pretende ver retirado quanto antes de todo o lado). À data, pelos vistos ninguém comentou. Nem o próprio “ex” Luís Ferreira, também agora, ao que parece, ex-DDT da coligação de esquerda que ainda governa o nosso concelho.
                                            José da Silva

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