sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Departamento de urbanismo do Município de Tomar: Gente sem vergonha na cara
Parece coisa do passado, mas é bem actual. Um projecto de vivenda, a edificar num loteamento já aprovado, aguarda deferimento há 8 meses -8! Porquê? Excesso de expediente? Com a crise que por aí vai, certamente que não! Excesso de trabalho? Se não há muitos requerimentos...
Tudo indica portanto tratar-se apenas de minhoquices de circunstância, lutas internas, invejas mesquinhas, egos feridos, vinganças deslocadas, alguma incompetência e sobretudo muita falta de vergonha na cara. Os munícipes não têm que arcar com as consequências nefastas de recalcamentos e outros traumas dos senhores funcionários. A dado passo do processo decisório (???) até foram descobrir que, apesar de situado num loteamento aprovado há mais de 10 anos e com duas dezenas de vivendas já habitadas, havia servidão militar. Servidão militar!!! Como se os requerentes pretendessem instalar no telhado uns ninhos de metralhadoras pesadas... Só mesmo em Tomar!
Após indagação pessoal junto do vereador responsável, ocorrida há cerca de um mês, e quando o solicitado parecer favorável dos militares até já deu entrada há pelo menos 3 semanas naquele antro municipal de encrencas de toda a espécie, continua tudo na mesma.
Assim sendo, os requerentes resolveram agora entregar os projectos de especialidade, para logo a seguir requererem o deferimento tácito a que têm direito, bem como a emissão da respectiva licença, em conformidade com as leis que ainda nos regem. Pelo menos enquanto os senhores que controlam o referido departamento municipal não conseguirem tomar o poder a nível nacional. Que a nível local, como se pode constatar...
Perante tais dislates, impõe-se perguntar: É assim que pretendem contribuir para ultrapassar a gravíssima crise que assola a cidade e o concelho? É assim que pretendem atrair investidores? É assim que pretendem ajudar a estancar a cada vez mais evidente hemorragia populacional? É assim que pretendem ajudar a criar empregos produtivos?
No fundo o que este triste caso mostra é que infelizmente temos na autarquia tomarense funcionários superiores tão limitados intelectualmente que nem sequer enxergam o óbvio: Sempre a inventar encrencas e a criar dificuldades inúteis aos munícipes, apenas contribuem para agravar a já péssima situação económica local. E quando um dia, devido à cada vez mais acentuada decadência daí resultante, deixar de haver expediente urbanístico que justifique a existência dos lugares bem remunerados que agora ocupam, ou recursos orçamentais disponíveis para lhes pagar, terão de ir procurar emprego alhures. Resumindo: Sem disso se darem conta, estão afinal serrando o ramo no qual estão sentados. Juridicamente são técnicos superiores. Na realidade não passam de coveiros da cidade. Pobre gente!
Depois queixem-se!!!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário