Trinta e sete mil foi o total de espectadores, nos quatro dias do festival Bons Sons, que terminou no domingo, na aldeia de Cem Soldos, em Tomar, disse hoje à Lusa fonte da organização.
Segundo uma das responsáveis pelo gabinete de comunicação do festival, Ana Abrantes, "37.000 pessoas e 250 músicos viveram a aldeia em 2015", desde a passada quinta-feira, até domingo.
Com 45 bandas e 250 músicos representados, o Bons Sons, este ano em 6.ª edição, demonstrou mais uma vez a vitalidade da produção musical nacional e confirmou a sua pertinência, indicou a organização à agência Lusa.
"A organização congratula-se com os objetivos alcançados nesta edição do festival, que visa não apenas divulgar a música portuguesa, mas também estimular a economia local e encaminhar as receitas para a melhoria da qualidade de vida da população de Cem Soldos", disse.
O Bons Sons decorreu de quinta-feira a domingo, à semelhança do Sol da Caparica, dois certames que este ano apostaram na programação para o público mais novo e que ofereciam perto de 80 concertos, de música portuguesa ou de música de origem lusófona.
O fadista Camané e o músico Carlão foram dois dos artistas que atuaram em ambos os certames -- um no interior e outro junto ao mar, a cerca de 150 quilómetros de distância um do outro.
No Bons Sons, onde a programação definida tanto era virada para a música tradicional como para as linguagens mais recentes, os concertos realizaram-se em oito palcos espalhados pela aldeia, dentro e fora de portas.
Clã, Manel Cruz, Ana Moura, Camané, Bruno Pernadas, o guitarrista Tó Trips, o pianista Júlio Resende, os Riding Pânico, os Penicos de Prata, Xinobi, DJ Nigga Fox e DJ Firmeza foam alguns dos artistas que atuaram em Cem Soldos.
Depois de ter sido um festival bienal, o Bons Sons transitou agora para anual, mobilizando os habitantes da aldeia em torno destes quatro dias de música, mas também de cinema e artes urbanas.
Em 2014, o festival contou com perto de 38.000 espectadores.
Agência Lusa
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