quarta-feira, 8 de julho de 2015

Quadro “A Última Ceia” reposto no seu devido lugar

Foto de António Freitas publicada no facebook
Cerca de um ano depois de ter sido discretamente retirado da igreja de São João Baptista em Tomar e depois de duras críticas a tal decisão unilateral do padre Mário Duarte, o quadro “A Última Ceia”, de Gregório Lopes, foi reposto no seu lugar.
A obra esteve em exposição no novo Museu Diocesano em Santarém e foi recolocado na igreja de Tomar na sexta feira, dia 3, desta vez com direito à presença de um jornalista, Manuel Subtil, que fotografou o padre e dois acólitos, de luvas, junto ao quadro.
Comentário:
Acabou o esbulho
Apesar das ratas de sacristia, dos lambe-botas e dos beatos falsos, um corajoso grupo de cidadãos teve a coragem de protestar em tempo útil contra alguns actos arbitrários do peculiar pároco de Tomar. Entre esses actos avultava a ida ilegal do quadro a Última Ceia, de Gregório Lopes, para o acervo de um museu em Santarém, a mais jovem diocese do país. Essa violência acaba agora de ser reparada, com o senhor bispo a ceder à justa reivindicação popular. A referida obra de arte está de novo no lugar de onde nunca devia ter sido levada - a parede sul da Igreja de S. João. Oxalá não volte a viajar para Seca e Meca e olivais de Santarém. Amém!
Falta agora corrigir duas outras arbitrariedades do supracitado cura. 1 - Recolocar o catavento na Capela de S. Gregório; 2 -  Retirar aquela placa plástica abusiva, colocada do lado direito do portal da dita capela, atribuindo a respectiva propriedade às paróquias de Santa Maria dos Olivais e de S. João Baptista, quando afinal uma matriz predial urbana de 1937 diz textualmente que pertence ao "Ministério da Justiça e cultos", um dos órgãos dos governos da 1.ª República. As paróquias também integravam o governo da república naquela época?
                                                                                                 Um cidadão tomarense

4 comentários:

  1. Agora está na hora desse grupo de cidadãos arranjar soluções e dinheiro para fazer as obras que a Igreja de Santa Maria dos Olivais necessita. Porque isto não podem ser sempre os mesmos ( o padre, os lambe botas, as ratas de sacristia e outros cidadãos que já deram provas de se preocupar realmente com o património.)

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  2. Sobre a placa pode encontrar uma explicação, entre outros, no seguinte link
    http://150anos.dn.pt/2014/07/31/1940-assinatura-da-concordata/

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  3. Dois acólitos??? Senhor blogger existe um pequeno erro, um deles é diácono permanente, o sr. Pedro!!

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    1. Os acólitos também são cidadãos e por acaso até fazem alguma coisa pela nossa cidade. Os outros cidadãos, os dos abaixo assinados, das redes sociais e do Jornal O Templário, podiam canalizar as suas energias e a sua sabedoria para resolver os problemas do património Nabantino.

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