 |
| Foto de António Freitas publicada no facebook |
Aqui ficam alguns dos problemas detetados:
- Na Praça da República foram utilizadas grades de proteção propriedade da câmara de Ourém, conforme se lê nos letreiros identificativos (na foto), o que gera confusão nos visitantes. A câmara de Tomar pediu à autarquia oureense este equipamento para vedar o acesso à placa central da Praça da República durante os cortejos.
- A Festa começou no dia 4 e pelo menos no primeiro fim de semana não havia sanitários amovíveis instalados na cidade. No jardim da Várzea Pequena onde decorrem as noites de animação musical e estão instaladas várias barracas da cerveja não existia qualquer WC. Os visitantes tinham de recorrer aos cafés uma vez que nas redondezas não há sanitários públicos.
- Moradores e comerciantes queixam-se da poluição sonora que sai das colunas de som espalhadas pela cidade. A maior parte da música não é adequada ao evento e há um excesso de publicidade que se torna irritante.
- A música (em volume demasiado alto) a sair das colunas de som durante o cortejo dos Rapazes é dispensável porque dá confusão com as bandas filarmónicas e retira algum significado ao desfile.
- O perigo que representa a presença de pessoas no ‘muro da vergonha’ ou ‘mijatório’ como também é conhecido, junto à moagem na rotunda Alves Redol. O muro é muito alto, mas tem, fruto da intervenção mais recente, na extremidade do lado do rio, uma grade que é uma autêntica escada até ao cimo do muro... As pessoas sobem para cima do muro para apreciarem o cortejo mas o perigo de queda é iminente.
- Continua-se a assistir à entrada de estranhos no cortejo, os chamados ‘penetras’.
- A comissão continua a atribuir acesso livre a falsos jornalistas e fotógrafos, Usa-se e abusa-se dos cartões de imprensa.
- Com uma tabela de preços exorbitante para a venda ambulante, foram poucos os que se candidataram aos lugares de venda definidos pela câmara. Ficaram vagos cerca de dois terços dos espaços. Como não apareceram interessados devido aos preços elevados, a câmara contactou à última da hora as associações e juntas de freguesia para ocuparem alguns dos espaços livres sem terem de pagar.
- A lavagem da Corredoura pelos serviços da câmara em pleno dia com o comércio aberto e com clientes nas esplanadas foi alvo de críticas por parte de comerciantes e transeuntes.
- Apesar de aprovar um regulamento da venda ambulante na Festa dos Tabuleiros com lugares definidos, a câmara acabou por aceitar a venda em “locais não oficiais”
- A instalação de uma roulotte de farturas em frente aos Correios, em cima do passeio, está também a ser alvo de críticas
- O facto de no bodo ser distribuída o dobro da carne de há quatro anos (500 quilos) é sinal de que mais famílias procuram ajuda e que a crise não está a passar.
E o estacionamento abusivo, com tanta PSP não havia multas em carros. Havia carros a ocupar passeios inteiros. Havia carros em cima de relvados.
ResponderEliminarO estacionamento junto às piscinas estava vazio pela má qualidade do trabalho lá feito.
Conclusão: O Vital e a sua equipa estão de Parabéns! Foi uma grande festa.
ResponderEliminarA Câmara ainda está a aprender....
A Câmara está a aprender? Então tantos anos de Tomar do Luis e da Anabela não lhes deram conhecimento sobre a Festa? São tomarenses ou são metecos?
EliminarJá para não falar dos muitos funcionários que sempre participaram na Festa ao longo dos anos, ao lado de mordomos como Luis Santos.
Logística de informação sobre o percurso do Cortejo completamente inexistente. Centenas de visitantes que se deslocaram a Tomar propositadamente para ver o cortejo, tiveram que regressar às suas terras sem o fazerem, uma vez que o horário estabelecido pelos organizadores das excursões, assim o determinaram. Na excelente reportagem/relato efectuado em direto pela Cidade de Tomar TV, foi possível ouvir muitos forasteiros, situados na zona da Alameda, manifestarem o seu desagrado pela falta de sinalização do percurso, horários previsíveis de passagem, etc. Provavelmente o actual executivo camarário, deve-se estar "borrifando" para estes pormenores, mas tendo um vereador engenheiro com o pelouro das festas, é estranho que não saiba planificar este tipo de detalhes que são o mais importante para o sucesso de um evento como a Festa dos Tabuleiros. E não foi só a crise em que todos vivemos, que contribuíu para a muito menor afluência de visitantes à Festa deste ano, comparativamente com anos anteriores. É preciso começar, desde já, a planificar, ensaiar, detalhar uma estratégia de informação sobre a Festa, sob pena de as pessoas começarem cada vez mais a ficar em casa a assistir comodamente via internet ao que se vai desenrolando.
ResponderEliminarA transmissão da Cidade de Tomar TV foi impecável (os meus parabens), a da Tomar TV nem por isso, devido aos inúmeros problemas com "stream" (espero bem que se apetrechem com recursos técnicos e humanos capazes de por no ar uma transmissão desta enevergadura).
Acompanhei ambas. Da CT só se esperava profissionalismo, já que são anos e anos a dar notícias. Da Tomar TV foi o que esperava também. Algum amadorismo, má plataforma tecnológica, mas muita vontade de fazer.
EliminarEstranho ninguém falar da melhor cobertura da Festa, feita pela Hertz... Mas não se pode ter tudo...
Oh Tomar na Rede, o problema dos fotógrafos é de há muitos anos. Falsos fotógrafos, falsos jornalistas, curiosos amigos de alguém da Comissão...
EliminarE de fora ficaram alguns, profissionais, a quem foi negada a credencial porque não foram com a cara, ou alguém não gosta deles.
Não é novidade, mas continua a ser condenável.
De todas as festas dos tabuleiros que tenho assistido (e já foram muitas) esta foi a mais "fraquinha". Na minha opinião apenas continua de parabéns o mordomo sr. João Vital, que da parte que lhe compete continua a desempenha-la com muito profissionalismo. Não direi o mesmo da sra. Presidente da Câmara... houve muitas falhas derivadas a incompetência dela. Sra. Dra. Anabela Freitas, demita-se por favor! Não afunde mais o concelho de Tomar!!!
ResponderEliminar