Um protocolo assinado há 15 anos entre a Câmara Municipal de
Tomar, Fábricas Mendes Godinho e Banco Espírito Santo (BES) permitiu que um
importante e histórico património imobiliário da cidade fosse cedido gratuitamente à autarquia.
Falamos, entre outros bens imóveis, dos Lagares d’El Rei, da Casa dos Cubos, da
Moagem, num total de 13 prédios urbanos e um logradouro.
A 18 de julho de 2000 nos Lagares d’El Rei foi
assinado esse protocolo entre as três entidades representadas por António
Paiva, presidente da câmara, Ricardo Espírito Santo, presidente da Comissão Executiva
do BES, e José Afonso Figueiredo Costa, presidente do Conselho de Administração
de Fábricas Mendes Godinho.
Os bens imóveis em causa, avaliados em um milhao de contos, foram parar às mãos do BES na
sequência do colapso do grupo Mendes Godinho nos anos 90.
No âmbito do protocolo assinado há 15 anos o BES comprometeu-se
a ceder gratuitamente à edilidade 13 prédios urbanos e um logradouro com o
objetivo de implementar os projetos cientifico-culturais denominados "Ciência Viva”
da Levada e "Tomar Cidade Viva".
Por seu lado, as Fábricas Mendes Godinho SA, arrendatárias
da maioria dos prédios, cederam gratuitamente o equipamento existente.
Quinze anos depois, os Lagares e a moagem estão na sua fase
final de recuperação, a Casa dos Cubos também foi recuperada e ali funcionam
alguns serviços do município e no terreno da margem esquerda do rio foram demolidos
antigos armazéns que deram lugar ao parque de estacionamento Santa Iria.
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