sexta-feira, 12 de junho de 2015

As escolas e as saídas profissionais: a indignação de uma mãe

Uma mãe e encarregada de educação, que nos pediu o anonimato, enviou-nos um e-mail sobre as escolas de Tomar, as saídas profissionais e as várias opções que os alunos têm, demonstrando a sua indignação acerca de um problema que a Escola Profissional de Tomar enfrenta.
Aqui fica a mensagem:
“Ao chegar perto do final do ano letivo deparei-me com uma situação que me indignou!  Ao tentar saber mais, sobre os vários cursos profissionais (ao contrário de muitos pais não acho que tenham menos valor do que o ensino normal, pelo contrário, dão uma boa oportunidade de saídas profissionais e preparação prática, e para quem quiser, pode seguir o ensino superior) na Escola Profissional de Tomar, junto ao turismo, a resposta que me foi dada quando lhes disse que nas escolas não era dada informação suficiente aos alunos, foi de que não lhes era permitido ir às escolas, pois assim, nas escolas não perdiam alunos e por consequência os professores mantinham os lugares. Até há excelentes cursos que não abrem por terem número de alunos insuficientes, como por exemplo, o Curso Técnico de Desenho Digital 3D, que tem tantas saídas profissionais, e é tão atual nos dias de hoje, desde na área de arquitetura, engenharia, vídeo, televisão, cinema e publicidade. Então e o futuro dos nossos filhos, não importa? Não são eles que vão ser os futuros profissionais e cidadãos deste país?  
Peço-vos que divulguem, para que mais alunos que queiram apostar nesta área saibam que existe este curso e as suas saídas.
E que tal vocês fazerem uma reportagem na EPT? (para que esta seja mais divulgada, pois dos alunos que conheço e que ali estudaram só tenho boas referências).”

2 comentários:

  1. Gostaria de perguntar, tendo em conta o que foi afirmado por esta mãe, se a Escola Profissional receberia de bom grado uma ação de divulgação, nas suas instalações, aos cursos profissionais das escolas da nossa região.
    Pelo que percebi, a resposta deverá ser afirmativa, já que, ao contrário das restantes instituições, como é referido, não parecem ter necessidade de manter os seus alunos na escola (com isso, mantendo o financiamento dos seus cursos) e até criticam quem tem essa estúpida preocupação.

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  2. A raiz do problema está muito mais funda, pois isto não é caso único. De facto, falta fazer um trabalho sério, não só local, mas sim a nível nacional, de orientação escolar e profissional, pois a generalidade dos jovens e encarregados de educação, não consegue acompanhar as mudanças que se verificam na oferta formativa e mesmo no mercado do trabalho e então, muitas vezes os jovens são encaminhados para percursos escolares e formativos que não escolheram e como consequência, instala-se a desmotivação, o insucesso escolar, o absentismo e o abandono escolar.
    Citando Confúcio "Quem escolhe uma profissão de que goste, passa uma vida sem trabalhar um só dia", então, ajudemos os jovens com orientação escolar e profissional capaz, para poderem fazer de forma consciente e sustentada as suas escolhas escolares e profissionais, custa dinheiro, custa, mas não é uma despesa, é antes sim um investimento, pois Jovens Motivados, trabalham mais, faltam menos, têm mais sucesso, logo custam menos dinheiro ao Orçamento pois apresentam menos retenções.
    Então, se queremos dar um forte contributo aos Jovens, no presente, para estes inventarem o seu futuro, façamos da ORIENTAÇÃO ESCOLAR E PROFISSIONAL SÉRIA, uma palavra de ordem na sociedade.

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