Os trabalhadores do jornal e rádio Cidade de Tomar ainda não receberam o ordenado do mês de dezembro de 2014 e estão preocupados com o futuro da empresa.
Depois de um período em lay-off (em que o pagamento dos ordenados é comparticipado pelo estado), o problema dos ordenados em atraso voltou a registar-se. Isto apesar de todos os trabalhadores terem aceite ganhar apenas o ordenado mínimo para ajudarem a viabilizar a empresa.
No entanto, mesmo com esta diminuição nos ordenados, a situação tem vindo a agravar-se. O mês de outubro foi pago quase no final de novembro. Na véspera de Natal o pessoal recebeu o ordenado de novembro. E até agora não voltaram a receber. Isto sem contar com outros ordenados em atraso anteriores ao lay-off que continuam por liquidar.
Perante este cenário alguns trabalhadores ponderam suspender os contratos para que possam pelo menos ter direito ao subsídio de desemprego.
Uma empresa do grupo - a Visualarte - Comércio, Indústria de Artes Gráficas e Publicidade, Lda.- cessou a atividade e também deixou alguns trabalhadores com ordenados em atraso.
Infelizmente, este não é o único grupo empresarial com dificuldades de tesouraria em Tomar, seja no universo da comunicação social, seja noutro setor. No caso do Cidade de Tomar o problema é que a eventual saída dos jornalistas pode pôr em causa a continuação do jornal. Um dos jornalistas reformou-se por invalidez (Manuel Subtil sofre de esclerose múltipla) e agora só colabora como voluntário. Restam a chefe de redação, um colaborador da área do desporto e outros colaboradores voluntários.
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