Um exemplo de ética que chega do Entroncamento

Mário Balsa tem 35 anos e era até há poucos dias líder da bancada do PS na Assembleia Municipal do Entroncamento. Num gesto de ética elogiado por vários setores da política e da sociedade, suspendeu estas funções depois de ter sido nomeado chefe de gabinete do presidente da Câmara Municipal.
É certo que, em termos legais, as funções não são incompatíveis, mas por uma questão de ética, por norma não se acumulam aqueles dois cargos. Até porque um está ligado ao poder executivo e outro ao poder deliberativo e fiscalizador.
Em Tomar três elementos da bancada do PS na Assembleia Municipal colaboram diretamente com a presidente da Câmara e o Executivo. São eles Luís Ferreira, chefe de gabinete da presidente da Câmara, Hugo Costa, líder do PS e da bancada do PS na AM e adjunto no mesmo gabinete, e António Graça, presidente da junta de freguesia de Sabacheira, que ocupa o cargo de secretário de apoio aos vereadores.
Curiosamente, Tomar e Entroncamento são municípios liderados pelo PS, mas onde há visões diferentes sobre a ética na política.

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