Inicia-se nesta segunda feira, dia 13, no tribunal de Tomar o julgamento de Jorge da Mota, construtor civil emigrante em França, acusado de tráfico de droga por ser o dono do armazém da antiga Tomarplac que ardeu em setembro de 2010 e onde funcionava uma estufa de cannabis.
O seu filho, Olivier, já foi julgado pelo mesmo crime em julho de 2013 e condenado a seis anos de prisão efetiva pelos crimes de tráfico de estupefacientes e detenção de arma proibida (um imobilizador elétrico designado por stungun).
Era suposto pai e filho serem julgados ao mesmo tempo mas na altura o tribunal não conseguiu localizar nem notificar o pai que acabou por ser detido na altura em que se iniciava o julgamento do filho.
O caso começou quando na noite de 28 de setembro de 2010 deflagrou um incêndio que destruiu um armazém da antiga Tomarplac, na Venda da Gaita, arredores de Tomar. Chamados a combater as chamas, bombeiros e mais tarde a polícia, concluíram que ali funcionava uma sofisticada estufa de cannabis (liamba).
O armazém estava em nome de Jorge da Mota que, na semana seguinte, em entrevista ao jornal O Templário afirmava que nada tinha a ver com a droga e que tinha alugado o armazém a uns árabes, tese que não convenceu os inspetores da PJ nem o Ministério Público.
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