Durante o lançamento do livro “Linhaceira e as suas escolas”, neste domingo, dia 24, os autores Miguel Garcia Lopes e Nuno Garcia Lopes, pai e filho, apresentaram alguns dados históricos inéditos sobre aquela localidade e que constam do livro.
Em 1527, próxima da “vila da Ceiceira”, a “Mynhaxeira” tinha “15 vizinhos com seus casais”. Esta é a primeira referência histórica à aldeia de Linhaceira encontrada até hoje. Consta do “Registo das cidades, vilas e lugares que há nesta Comarca da Estremadura e dos moradores que há em cada um deles”, parte do habitualmente mencionado como “Numeramento de 1527-1532”, primeiro recenseamento efectuado no Reino de Portugal.
No domingo, perante o salão da igreja esgotado, os autores falaram de como surgiu o livro e dos principais dados descobertos.
Depois dos primeiros dois capítulos dedicados à história da Linhaceira, o livro desenvolve o tema do surgimento da escola na aldeia e inclui a reprodução de dezenas de fotografias antigas.
Foi a 24 de março de 1913, ou seja, há 100 anos, que a Câmara de Tomar deliberou pela primeira vez criar uma escola na Linhaceira.
Partindo desta data, os autores “vasculharam” nos arquivos Paroquial de Asseiceira, Municipal de Tomar, Distrital de Santarém e Nacional da Torre do Tombo, bem como nas colecções de jornais da Biblioteca Municipal de Tomar, e recolheram depoimentos e documentos de alguns moradores e especialistas.
O trabalho resultou, para além do livro, no blogue da biblioteca de temas linhaceirenses (http://bibliotecalinhaceira.blogspot.pt) que procura preservar e divulgar a memória coletiva daquela comunidade.
As comemorações do centenário das escolas na Linhaceira vão prolongar-se até 2018, quando se celebram os 100 anos da efetiva entrada em funcionamento da escola.
A necessidade atual de um centro escolar na freguesia foi um aspetos focados nos discursos da sessão de domingo.
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