Citado pelo semanário, um membro do Conselho Geral e de Supervisão confirmou que “está em curso um novo plano de negócios que contempla operações de investimento e de desinvestimento”. Um dos cenários é a venda de barragens, “mas não é o único”, explicou essa fonte.
A notícia do Expresso é ilustrada com uma fotografia aérea da barragem de Castelo do Bode, inaugurada em 1951.
EDP admite vender barragens
Neste país está tudo à venda. Veremos se ainda vamos ter portagem na estrada da barragem. Alguns divulgaram a ideia que a privatização era para baixar preços e defender o consumidor. Mas como não se consegue enganar toda a gente o tempo todo, agora, "aguenta, aguenta" como dizia um banqueiro.
ResponderEliminarVendam-na aos chineses para fazer pilhas.
ResponderEliminarPor falar em tudo à venda. Alguém sabe o que vai acontecer na fábrica da Matrena? Parece que foi vendida e já entrou em obras nas ultimas semanas.
ResponderEliminarE será que a manutenção vai ser (estará a ser) devidamente acautelada?
ResponderEliminarPensem no que aconteceu no Brasil.
Se Castelo de Bode cedesse subitamente deixava de haver Asseceira, Barquinha, Entroncamento, Golegã e tudo o mais que ficasse na frente.
Alerta sem dúvida necessário, porém algo alarmista.
ResponderEliminarO que aconteceu no Brasil já por duas vezes -Mariana e Brumadinho- só tem a ver com Castelo do Bode porque também eram barragens. De resto tudo separa as situações.
No Brasil eram barragens de terra, as chamadas "barragens-peso". O Castelo do Bode é uma barragem em betão armado, tipo "barragem abóbada".
As barragens de terra são permeáveis à água que armazenam, pelo que as pequenas roturas nem sequer são consideradas perigosas. Pelo contrário, o betão é impermeável à água e qualquer fratura ou rotura é imeditamente considerada perigosa e reparada.
De acordo com a informação disponível, há atualmente no Brasil centenas de barragens como as acidentadas, das quais 85 apresentam riscos de rotura.