tag:blogger.com,1999:blog-8983330239944071118.post3151211488625229898..comments2024-02-19T22:06:54.686+00:00Comments on Tomar na Rede: Vendedores da feira de velharias sem acesso aos sanitários do mercadotomarnaredehttp://www.blogger.com/profile/00009770420866072625noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-8983330239944071118.post-73416038071022214162017-02-14T13:53:20.896+00:002017-02-14T13:53:20.896+00:00Lá vem você novamente com aquela do Carrão levou n...Lá vem você novamente com aquela do Carrão levou na boca. Mude de discurso, porra! Não vê que assim está prejudicar a sua candidata? Arre que é burro!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8983330239944071118.post-67063855888388896312017-02-14T11:36:43.588+00:002017-02-14T11:36:43.588+00:00Apesar da perseguição dos condóminos rabugentos e ...Apesar da perseguição dos condóminos rabugentos e da edilidade aquela feira persiste em ser do mais genuíno e autêntico. Ter o gosto de observar (e às vezes comprar) alguns objectos que remetem enquanto testemunhos para a nossa história; ter a oportunidade de comprar como pechincha livros valiosíssimos há muito esgotados…<br />Depois, para além da boçalidade (mesmo a betinha e da Alameda) a sociabilidade que ali acontece é do mais autêntico. Aquela gente, feirantes e público, forma uma comunidade do mais autêntico que se possa imaginar.<br />Querem fazer o seu pobreta negócio, são perseguidos por todo o lado, mas são gente boa.<br />A alternativa a eles é a Câmara, a tacanhez da câmara e os condóminos incomodados.<br />Esta terrinha vai longe.<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8983330239944071118.post-19560410508187810422017-02-14T11:26:00.567+00:002017-02-14T11:26:00.567+00:00Chame-lhe “terrado”, chame-lhe o que quiser. É uma...Chame-lhe “terrado”, chame-lhe o que quiser. É uma quantia fixa que os feirantes pagam a um cavalheiro que dá sempre a volta com um livrito de recibos na mão.<br />Se for à feira e prestar atenção dá com ele. Os feirantes também o conhecem bem.<br />Quanto à questão dos tais condóminos, acho mesmo que é uma questão muito pertinente. Informando-me do “básico”, como sugere, será importante saber se são condóminos da porta do prédio para dentro ou para fora. Provavelmente querem ser: para dentro, para fora e arredores.<br />Condóminos rabugentos há e haverá sempre. Pelos vistos na Alameda têm mais força. É um tipo de gente que se dá mal com o mundo. Para essa qualidade de criaturas, a urbe ideal é onde não haja movimento a incomodar, onde a vizinhança seja mesmo sossegada, onde se respeite escrupulosamente as horas de sossego (são quase todas, só interrompidas pela chegada de um novo condómino ou alguém a trazer flores). <br />Não vejo melhor condomínio para este tipo de gente que o cemitério.<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8983330239944071118.post-80047829297438993222017-02-13T20:49:40.314+00:002017-02-13T20:49:40.314+00:00Mas qual terrado? os feirantes da feira da ladra d...Mas qual terrado? os feirantes da feira da ladra da terra pagam terrado a quem? Esse senhor velhinho é quem? E na Alameda não existiam queixas? Sabe o que estes senhores se espraivam por tudo o que era sítio tendo que por vezes andar a pedir desculpas e ouvir desaforos para entrar em casa? E alguém perguntou aos condomínios se autorizavam que a feira ali se fizesse?<br />Antes de falar ao menos informem-se do básico!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8983330239944071118.post-16884746964567846252017-02-13T14:35:30.929+00:002017-02-13T14:35:30.929+00:00No antigo espaço (Alameda Um de Março havia casas ...No antigo espaço (Alameda Um de Março havia casas de banho?, porque é que ali tem que haver? Existe tanta gente tão fraquinha. Não é com estas manobras que o homem da lampreia e festas vai destronar a actual Presidente. Vejam o caso do Carlos Carrão, era tão popular e levou na boca.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8983330239944071118.post-29224602044949246212017-02-13T10:49:21.446+00:002017-02-13T10:49:21.446+00:00A feira de velharias constitui um bom exemplo da c...A feira de velharias constitui um bom exemplo da cultura e do estilo de gestão autárquica desta vereação. <br />No geral é uma enorme falta de respeito tanto pelos feirantes como pelo público. E isso é patente em cada gesto, em cada aspecto porque se olhe a questão.<br />Mudaram do 2º domingo para o primeiro domingo de cada mês. Para a câmara não teve significado algum. E não puderam perceber do significado para os restantes intervenientes porque, pura e simplesmente não perguntaram. <br />Acontece que mudar assim abruptamente uma tradição tem muitas implicações. De facto há um calendário de feiras deste tipo por muitas cidade e vilas deste país. Mudar assim, levou a que alguns dos feirantes deixassem de poder vir. Foram forçados a optar. Optaram por outra terra.<br />Mudaram de local. Neste particular, a prepotência assume contornos muito mais horrorosos. Nas arcadas da Alameda estavam – feirantes e visitantes - abrigados do sol e da chuva. Havia multibanco por perto; e alguns cafés em que se pousava, consumia, descansava e convivia num dia de feira de antiguidades.<br />Ali no estacionamento da Praça é o espetáculo mais degradante e humilhante que se possa imaginar. Objectos e livros aceleram o seu processo de envelhecimento ali ao sol e à chuva. Os feirantes vêem-se e desejam-se para proteger o que querem mostrar. A distribuição e atribuição dos espeças é do mais sem sentido que se possa imaginar. Uns, atrás do edifício escondidos junto à barreira; outros no meio do estacionamento. Enfim.<br />Conheci nesta feira um senhor, escocês que para além de vender interessantes objectos de colecção própria, reparava relógios de parede, daqueles antigos de dar corda semanalmente.<br />Informou-me que ser obrigado a colocar as peças ao sol e à chuva, e ainda por cima pagar para isso, era demais para ele. Deixou de vir. Ficou a amizade.<br />O mais espantoso, em cima de tudo isto, é o facto de os feirantes pagarem para vender na feira. Mas pagar o quê? Que serviço é que a Câmara presta que justifique sequer pensar nisso?<br />Mas em cima disto há ainda uma aspecto bem mais deprimente. É que a cobrança é feita por um senhor de idade muito avançada, que se movimenta com dificuldade (de dois em dois feirantes têm de lhe dar uma cadeira para descansar), com sérios problemas e comunicação. Os atritos com os participantes – ao ponto de se chamar a polícia são frequentes demais. Só a título de exemplo: sabem os senhores/as gestores camarários que na maior parte das localidades em que se realiza este tipo e feira não se paga terrado?<br />O “argumento” de que a mudança era para “valorizar” o espaço só pode ser entendido e usado par alguém que não sabe minimamente do que está a falar. Não sabe o que é “espaço”, e não percebe essa coisa do “valorizar”. Não é a altura de lhes dar explicações de sociologia urbana.<br />Mas se quiserem, em termos de política, experimentem esta atitude: <br />1º respeitar os intervenientes na sociedade<br />2º assumir uma postura de “servir”. Ter gosto em servir as pessoas; ter gosto em receber. Ter gosto em ter uma cidade viva em que as pessoa, sem serem tuteladas, sintam que têm espaço e oportunidade para a sua criatividade e os seus interesses.<br />3º Não querer ganhar e taxar tudo o que mexe.<br />Olhemos por onde olharmos, Tomar, desde o declínio económico, parquímetros, feira de antiguidades, etc., etc, é um sítio muito pouco agradável para se viver.<br />Anonymousnoreply@blogger.com